sexta-feira, 15 de junho de 2012

O POVO

Algumas imagens que mostram o povo e seu dia-a-dia


























TURISMO

Turismo


Falar de turismo na Guiné-Bissau é falar do arquipélago dos Bijagós, o principal destino turístico do país. Apresenta 40 ilhas e ilhotas sendo Bubaque, Rubane e Maio as mais conhecidas.
Outros pólos de atração são as ilhas Formosa, das Galinhas e de Orango. Este Arquipélago rodeado de águas calmas, povoadas de peixes, moluscos e mariscos, num mar que ainda não sabe o que é a poluição, é a maior atração turística da Guiné-Bissau e um dos locais mais bonitos do continente africano. 
Os Bijagós oferecem ao turista um conjunto rico em paisagem, etnografia e magia. Nas suas aldeias cruza-se com homens e mulheres de rara beleza. Nos seus canais passeiam grupos de turistas encantados. A população, cerca de 20 mil habitantes, sendo na sua maioria Bijagó, ocupa apenas 20 ilhas.


Ilha de Orango


Para quem gosta de coisas diferentes, uma viagem no Sambuia, barco que faz as ligações entre Bubaque e Bissau é um autêntico espectáculo. Porcos, galinhas, vacas e outros animais, acompanham os donos para serem transaccionados no mercado. Um animado conjunto musical toca durante toda a viagem e todos dançam ao ritmo da música africana: passageiros e tripulação. 
A ilha de Rubane, considerada uma paraíso para os pescadores é uma das mais belas do arquipélago dos Bijagós. Aqui está instalado o Acaja Club, unidade especialmente montada para dar toda a assistência aos que gostam desta atividade desportiva. Este Clube é constituído por diversos Bungalows, construídos com materiais característicos da região, a combinar com a paisagem circundante. Trata-se de um ótimo lugar para a prática de desporto, pois, além da pesca, o Acaja tem à disposição outras atividades, entre as quais, o esqui aquático, badmington, ping pong, peteca e jogos de seta.


Quando ir conhecer? 
Dezembro e Janeiro são os meses mais secos, frescos e a melhor altura para visitar. Em Fevereiro a temperatura também é agradável e pode divertir-se no colorido Carnaval de Bissau.
Viajar pode tornar-se mais complicado durante a época das chuvas (Junho a Outubro), quando as estradas secundárias ficam inundadas e viajar de transportes públicos para locais remotos é um desafio. De Março a Maio são os meses mais quentes, com temperaturas (dia) a chegarem aos 34º e níveis de umidade muito altos, as temperaturas máximas durante o dia raramente descem dos 30º durante o ano.

CULTURA

A Cultura Guineense

Guiné-Bissau possui uma herança cultural bastante rica e diversificada. Esta cultura, que varia de etnia para etnia, passando desde a diferença linguística, a dança, a expressão artística, a profissão, a tradição musical até as manifestações culturais.
A dança é, contudo, uma verdadeira expressão artística dos diferentes grupos étnicos.

Bubaque / Comemoração de um Jogo de Futebol 

Os povos animistas caracterizam-se pelas suas belas e coloridas coreografias. No dia a dia, estas fantásticas manifestações culturais podem ser observadas na altura das colheitas, dos casamentos, dos funerais, das cerimônias de iniciação.
Nas cidades, a música é dominada pelo conhecido gumbé guineense.
O carnaval guineense é completamente original, com características próprias, e tem evoluído bastante, constituindo uma das maiores manifestações culturais do país.

Muito longe dos carnavais “ricos” de outras paragens, em Bissau dança-se quase sempre descalço, às vezes mesmo quase sem roupas, improvisa-se instrumentos musicais, até de cascas ocas de árvore.
São as cordas e as fitas coloridas na cabeça, pedacinhos de lata, saias feitas de palha, pedaços de borracha de pneu à cintura, azagaias e lanças, ossos trabalhados e dança. Começa por encenar um baile, muito idêntico aos das províncias portuguesas, e mostra depois, através da dança, cenas do cotidiano do interior da Guiné-Bissau.
A cultura do país reflete-se também na arte bijagó, arte fula, arte mandinga, arte nalú, cestaria, olaria, tecelagem e outros.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

PANORAMA LITERÁRIO DA GUINÉ-BISSAU

Breve resenha sobre a literatura da Guiné-Bissau


Introdução


Dentre as antigas colônias portuguesas, a Guiné-Bissau é o país onde mais tardiamente a literatura se desenvolveu devido ao atraso do aparecimento de condições socio-culturais propícias ao surgimento de vocações literárias. Esse atraso deveu-se sobretudo ao fato da Guiné ser uma colônia de exploração e não de povoamento, tendo estado por um longo período sob a tutela do governo geral da colônia de Cabo Verde.
São vários os elementos que explicam essa situação, dos quais citamos alguns: Primeiramente, uma política educativa colonial restritiva e tardia. Com efeito, o primeiro estabelecimento de ensino secundário só foi aberto em 1958, enquanto que, por exemplo, em Cabo Verde o primeiro liceu foi inaugurado na Praia em 1860. O acesso ao ensino era bastante restrito, estando dele excluída a maioria da população (99,7% em 1961) abrangida pelo Estatuto do Indigenato. A imprensa também chegou tardiamente à colônia, em 1879, enquanto que nas demais colônias ela foi instalada entre 1842 e 1857. Os Boletins Oficiais, que possuíam seções reservadas a colaborações literárias, só apareceram em 1880, na medida em que entre 1843 (data em que apareceram os boletins nas outras colônias) e 1879 havia um boletim comum à Guiné e Cabo Verde, editado na Praia. A primeira editora pública, a Editora Nimbo, só apareceu depois da independência em 1987, tendo tido uma duração efêmera, fechando alguns anos depois.
A estas causas remotas, associam-se outras mais recentes que têm a ver com o pouco (ou quase nenhum) apoio que as autoridades do país têm prestado à promoção da cultura nacional em geral, e à literatura, em particular. A inexistência de bibliotecas, de uma casa de edições, a falta de dinamismo da própria União Nacional de Artistas e Escritores são alguns dos fatores que têm travado o desenvolvimento do movimento literário nacional. Abdulai Silá, o primeiro romancista contemporâneo do país, teve que fundar a sua própria casa de edições em 1994.

Poderemos distinguir quatro fases na literatura da Guiné em função do seu conteúdo: uma primeira fase anterior a 1945, uma segunda entre 1945 e 1970, uma outra entre 1970 e o fim dos anos 1980 e finalmente a fase iniciada na década de 1990.

Fase I - Anterior a 1945: Autores marcados pelo cunho colonial

Os primeiros escritos no território guineense foram produzidos por escritores estabelecidos ou que viveram muitos anos na Guiné, muitos deles de origem cabo-verdiana. A maior parte das suas obras têm um caráter histórico, com a excepção da de Fausto Duarte (1903-1955), que se destacou como romancista, Juvenal Cabral e Fernando Pais Figueiredo, ambos ensaístas, Maria Archer, poetisa do exotismo,  Fernanda de Castro, cuja obra dá conta das transformações sociais da colônia na época e João Augusto Silva, que recebeu o primeiro prêmio de literatura colonial. Porém a maior parte destes autores caracterizam-se por uma abordagem paternalista e/ou próxima do discurso colonial.

Durante este período apenas uma figura guineense se destaca : o Cônego Marcelino Marques de Barros que deixou trabalhos no domínio da etnografia, nomeadamente “A literatura dos negros” e uma colaboração com caráter literário dispersa em obras diversas. A ele se deve a recolha e a tradução de contos e canções guineenses em diferentes publicações e numa obra editada em Lisboa em 1900, intitulada “Contos, Canções e Parábolas”.

Fase II - O período entre 1945 e 1970: Uma poesia de combate

É neste período que surgem os primeiros poetas guineenses: Vasco Cabral e Antônio Baticã Ferreira. Amilcar Cabral, com uma dupla ligação à Guiné e Cabo Verde, faz também parte desta geração de escritores nacionalistas. A literatura deste período caracteriza-se pelo surgimento da poesia de combate que denuncia a dominação, a miséria e o sofrimento, incitando à  luta de libertação.
Embora os primeiros poemas de Amilcar Cabral revelem um autor cabo-verdiano, a maior parte da sua obra literária é dominada por um cunho universalista, marcada pela contestação e incitação à luta:

"Ah meu grito de revolta que percorreu o mundo
que não transpôs o mundo
o Mundo que sou eu!

Ah ! meu grito de revolta que feneceu lá longe

Muito longe
Na minha garganta!
Na garganta mundo de todos os Homens"

Vasco Cabral é certamente o escritor desta geração com a maior produção poética e o poeta guineense que maior número de temas abordou. A sua pluma passa do oprimido à luta, da miséria à esperança, do amor à paz e à criança.... Inicialmente com uma abordagem universalista, a sua obra se orienta, a partir dos anos 1960 para a realidade guineense. Em 1981, publicou o seu primeiro livro de poemas intitulado “A luta é a minha primavera”, obra que reúne 23 anos de criação poética entre 1951 e 1974. Esta obra foi ulteriormente publicada pela União Latina numa versão trilingue português, francês e romeno.

Citação:

"Mãe África
Vexada
Pisada
calcada até às lágrimas
confia e luta
e um dia a África será nossa..."

Fase III - Dos anos 1970 até o fim dos anos 1980: Uma literatura exclusivamente poética: da poesia de combate à poesia intimista

Com a independência do país, surge uma vaga de jovens poetas, cujas obras impregnadas de um espírito revolucionário, manifestam um caráter social. Os autores mais representativos são: Agnelo Regalla, Antônio Soares Lopes (Tony Tcheca), José Carlos Schwartz, Helder Proença, Francisco Conduto de Pina, Félix Sigá.
O colonialismo, a escravatura e a repressão são denunciados por esses autores que, no pós-independência imediato apelam para a construção da Nação e invocam a liberdade e a esperança num futuro melhor. O tema da identidade é abordado através de diferentes situações: a humilhação do colonizado, a alienação ou assimilação e a necessidade de afirmação da identidade nacional.
Note-se porém que a questão de identidade não é apresentada como um fator de oposição entre o indivíduo e a sociedade na qual este evolui. Ela é analisada como um conflito pessoal do indivíduo, que consciente do seu defasamento cultural em relação à sociedade de origem, procura identificar-se com as suas raízes, da qual foi afastado pela assimilação colonial.
Embora o recurso ao crioulo seja marginal, os autores afirmam-se como cidadãos africanos.

Vejamos:

Agnelo Regalla (tema do assimilado)

"Fui levado
a conhecer a nona sinfonia
Beethoven e Mozart
na música
Dante,  Petrarca e Bocácio
na literatura
...Mas de ti mãe África?
Que conheço eu de ti?
a não ser o que me impingiram
o tribalismo, o subdesenvolvimento
e a fome e a miséria como complementos...

Helder Proença  (temas de reconstrução e esperança)

"É assim que vamos tecendo as nossas manhãs
de ferro e terra batida
são as cores da nossa vida
onde a juventude se forja
 - ardente e gloriosa no peito palpitante do futuro -..."



As primeiras publicações poéticas surgem em 1977 com a edição da primeira antologia "Mantenhas para quem luta", editada pelo Conselho Nacional da Cultura. No ano seguinte, é publicada a “Antologia dos novos poetas / primeiros momentos da construção”. Estas duas obras consagram uma poesia que instiga à  reconstrução do jovem país.
Ainda em 1978, Francisco Conduto de Pina publicou o seu primeiro livro de poemas “Garandessa di nô tchon” e Pascoal D’Artagnan Aurigema editou "Djarama”.

Helder Proença publicou em 1982 o livro "Não posso adiar a palavra", com duas obras poéticas.

Em 1990, surgiu uma nova colectânea poética, a “Antologia Poética da Guiné-Bissau” editada em Lisboa pela Editorial Inquérito, reunindo obras de quinze poetas, dos quais a maioria produz ainda uma poesia característica desta época.

Fase IV - A partir da década de 1990: Uma poesia mais intimista

O desencantamento dos sonhos do pós-independência imediato fez com que a euforia revolucionária desse lugar a uma poesia que se tornou mais pessoal, mais intimista, com a deslocaçao dos temas Povo-Nação para o Indivíduo. Outros temas passaram a inspirar a criação literária, tais como o amor. Como autores dessa fase, podem ser citados: Helder Proença, Tony Tcheca, Félix Sigá, Carlos Vieira, Odete Semedo.

"Quisera
nesta vida
... afagar teus cabelos
sugar o doce dos teus olhos
transportar em arco-íris
néctar da tua boca
e juntos caminharmos
ante a ânsia e o sonho..."

"A vida
nasce de gotas de Amor
- a morte
acontece no tempo
entre mim e a vida
paira um vácuo
com sorriso
aguardo o destino"

Embora o português continue a ser a língua dominante na poesia guineense, o recurso ao crioulo tornou-se mais frequente, quer pela escrita em crioulo, quer pela utilização de termos e expressões crioulas em textos em português. Empregando o crioulo, os autores põem em evidência a riqueza metafórica dessa língua, profundamente enraizada na cultura popular.
Odete Semedo, que utiliza tanto o português como o crioulo, reivindica pertencer a duas culturas:

"Em que língua escrever
as declarações de amor?
em que língua contar as histórias que ouvi contar?
... Falarei em crioulo?
Falarei em crioulo!
mas que sinais deixar aos netos deste século?
ou terei que falar nesta língua lusa
e eu sem arte nem musa
mas assim terei palavras para deixar..."

Várias são as publicações que dão conta destas inovações na literatura bissau-guineense:  "O Eco do Pranto" de Tony Tcheca em 1992, uma antologia temática sobre a criança, editada pela Editorial Inquérito em Lisboa; "O silêncio das gaivotas" em 1996, o segundo livro de poemas de Francisco Conduto de Pina; "Kebur-Barkafon di poesia na kriol", uma coletânea de poemas em crioulo, editada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP) em 1996; "Entre o Ser e o Amar", uma coletânea bilíngue português-crioulo de poemas de Odete Semedo, publicada também pelo INEP em 1996; "Noites de insónia em terra adormecida", um outro livro de poemas de Tony Tcheka publicado também em 1996 e "Um Cabaz de Amores - Une corbeille d’amours", coletânea bilíngue português-francês de poemas de Carlos Edmilson Vieira, publiacada em 1998 pelas Editions Nouvelles du Sud em Paris.
As primeiras bandas desenhadas de Fernando Júlio, exclusivamente em crioulo, apareceram na década de oitenta. Trata-se essencialmente de sátiras sociais que tiveram um grande sucesso. A música, onde a poesia crioula tem quase a exclusividade, foi também marcada pela exultação da reconstrução nacional.

Finalmente a prosa

Foi apenas em 1993 que a prosa aparece na literatura contemporânea bissau-guineense. Foi Domingas Sami que inaugurou este estilo com a coletânea de contos "A escola", sobre a condição feminina na sociedade nacional.
Em 1994, surge o primeiro romance de Abdulai Silá, "Eterna Paixão", que publicou outros dois romances: "A última tragédia", traduzido para francês e "Mistida" em 1997. Na sua obra Silá põe em destaque a coabitação na sociedade colonial das duas comunidades presentes, a colonizadora e a colonizada. A transição para uma sociedade pós-colonial onde uma nova elite saída da luta de libertação se instala no poder, fazendo contrastar o seu discurso revolucionário com uma prática desastrosa no governo do país, é visitada pela pluma atenta do escritor. O seu romance “Mistida” publicado um ano antes do início da guerra  civil de 1998/1999 é considerada pelos críticos literários como uma obra profética.
Em 1997, Carlos Lopes, autor de numerosas obras de caracter histórico, sociológico e político, inaugura a sua incursão na literatura nacional com a publicação  de “Corte Geral”, uma recolha de crônicas, na qual, com muito humor, descreve situações reveladoras do surrealismo que caracteriza  a sociedade guineense de todos os tempos.
Um outro escritor se impõe em 1998 na cena literária: Filinto Barros, com o seu primeiro romance “Kikia Matcho", que mergulha o leitor no mundo mágico e místico africano, abordando a vida decadente da capital nos anos 1990 e o sonho falhado que representa a emigração.
Em 1999, Filomena Embaló publicou também o seu primeiro romance, “Tiara”, que levanta o véu do delicado tema da integração familiar e social no seio da própria sociedade africana.
Carlos Edmilson Vieira, em 2000, editou "Contos de N’Nori", uma recolha de contos que evocam lendas e costumes populares, recordações de brincadeiras da juventude e as vicissitudes sociais e políticas da sociedade guineense.
Constata-se que a literatura contemporânea bissau-guineense, nas suas diversas formas, tem uma constante : pela pluma dos seus escritores, ela retrata as desilusões, os medos e as aspirações da população perante a situação política, social e económica que prevalece no país.

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Este post reproduz o texto da Professora Filomena Embaló, que abordou a literatura guineense até os anos 2000, não citando obras e autores da fase contemporânea.

Abordaremos esse tema em outro post.


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APRESENTAÇÃO

Ficha Técnica da Guiné-Bissau



Designação Oficial: República da Guiné-Bissau

Capital: Bissau


Outras cidades importantes: Bafatá, Gabú, Mansôa, Catió, Cantchungo, Farim

Área Total: 36 544 km² / Água (%): 22,4

Data da atual Constituição: aprovada em 16 de Maio de 1984, revisada três vezes, em Maio de 1991, Novembro de 1996 e Julho de 1999

Língua: a língua oficial é o Português, utilizando-se localmente o Crioulo, Mandjaco, Mandinga, entre outros

Unidade monetária: Franco

Clima: Tropical





População estimada em 2008: 1.472.446 hab.


Censo 2009: 1.449.230 hab.

Densidade: 44 hab./km²

PIB (2005): US$ 1,167 bilhões

Renda Per capita: US$ 485

Indicadores Sociais

IDH (2010): 0,289 (baixo)

Expectativa de vida: 46,4 anos

Mortalidade infantil: 112,7/mil nascimentos


Alfabetização: 44,8%

GASTRONOMIA



Receita: Caldo de Mancarra 


Ingredientes:
 
1 frango
1 cebola grande
1 limão
250 gr. de mancarra (amendoim)
3 tomates vermelhos
1 litro de água
Sal e piripiri



Preparação:

Limpe o frango e corte-os. Tempere com sal, piripiri e a cebola em rodelas. Vai ao fogo brando, com um pouco de água, para cozinhar (fica quase sem molho). Em outro recipiente, moa o amendoim o mais fino possível. Misture os tomates até fazer uma pasta. Coloque a água quente e mexa para desfazer bem. Passe por uma peneira, e adiciona-se o líquido ao frango. Ferve um pouco para apurar. Ao retira do fogo, coloque  suco de limão.

GASTRONOMIA

A Gastronomia em Guiné-Bissau

Guiné-Bissau possui uma rica gastronomia, uma mistura de comida portuguesa e africana.
Sua gastronomia tradicional é caracterizada por paladares intensos e apimentados, onde o limão e a malagueta são condimentos indispensáveis.

O arroz é a base principal da alimentação, e quando cozido, é chamado por bianda, no qual se adiciona o mafé, nome atribuído aos molhos e caldos, geralmente feitos de peixe, maricos, galinha ou carne.
O chabéu e o óleo de palma, são as gorduras vegetais da região.
A respeito dos legumes, utiliza-se geralmente baguitche, a candja (quiabo) e ao djagato para acompanhar com o arroz.

Atcheque

Suas receitas são muito marcadas pela presença de frutos do mar e suas ostras são conhecidas como as maiores do mundo.
As comidas mais tipicas de Guiné-Bissau são: Caldo de Mancarra (caldo de amendoim),Tieboudienne (guisado de peixe, com arroz e legumes).
Os turistas, em seus passeios, podem experimentar carne de macaco. 


Caldo de Mancarra